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Dossiê de Inclusão

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     Vou iniciar contando um pouco da experiência que tive em 2008 quando recebi em minha turma de primeiro ano do ensino fundamental um aluno com necessidades educativas especiais. Este aluno que prefiro não citar o nome tem 12 anos, até seus quatro anos era uma criança normal, foi então atropelado e ficou com seqüelas. Passou por várias cirurgias na cabeça, pois o acidente afetou seu cérebro deixando-o com problemas motores e na linguagem. No início achei que não ia conseguir minha escola não possui estrutura para receber alunos com necessidades especiais. O desafio foi grande, pois ele é um aluno que precisa do apoio de alguém para se locomover para isso contei com o apoio de todo o pessoal da escola principalmente de seus coleguinhas de turma (30 alunos). Tenho muito orgulho de poder estar falando sobre este menino, ele é muito esforçado e sempre tentou realizar as atividades propostas mostrando um bom desempenho. A professora que está com ele hoje disse que ele é um aluno nota 10. Sinto-me muito satisfeita com essa colocação, disse que fiz um ótimo trabalho, tenho plena consciência disso.

 

 

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DESCRIÇÃO DA ESCOLA EM QUE TRABALHO

 

 

   Minha escola está localizada na rua Fernando Ferrari, 474 pda 56 em Alvorada.

Atende pela manhã 492 alunos de 5ª a 8ª séries, 486 de 1ª a 4ª séries no turno da tarde e 259 no SEJA a noite.

   Ela é composta por 15 salas de aula, refeitório, laboratório de aprendizagem ( são atendidos alunos que apresentam dificuldades na aprendizagem), uma biblioteca bem ampla e bem equipada, mas infelizmente não temos um profissional que possa atender nossos alunos e nós com os alunos não podemos visitá-la, pois atualmente está servindo de depósito de livros. Sala de vídeo com televisão de 29 polegadas e três rádios. Sala de informática com 32 computadores, mas também não tem um professor para especializado para trabalhar com os alunos, sala da direção, vice-direção, secretaria onde trabalham 2 secretárias. Sala dos professores que acolhe durante o dia 60 professores que estão divididos nos 3 turnos. Dois banheiros para os professores, 6 para as meninas, 6 para os meninos e 1 com chuveiro para os funcionários que são 8 divididos para cozinha, portão e limpeza. Contamos também com uma grande quadra de Esportes que está para ser inaugurada, pois ainda está em obras, estou na mesma escola a 10 anos e lutamos muito para conseguir uma quadra coberta, agora nosso sonho está sendo realizado.

   A escola possui uma diretora, 2 vice- diretores pela manhã, 2 vices-diretores pela tarde e 1 vice-diretor a noite. Nós temos no turno da tarde o aluno de 12 anos com necessidade educativa especial que descrevi na atividade anterior. Noite temos o aluno Anderson da Silva de 17 anos na Totalidade 4 que corresponde a 5ª série, seu Miguel de 50 anos e dona Terezinha de 51 ambos  na Totalidade 1 que corresponde a 1ª série. O turno da noite tem até a Totalidade 6 que corresponde a 8ª série o ano letivo do SEJA tem início e término diferente do dia, durante o ano eles podem avançar de para outra Totalidade, mas a formatura só é feita no final do ano com os alunos de 8ª série.

   Nossos alunos com necessidades educativas especiais não recebem atendimento especial, o município não tem profissionais especializados para atendê-los, o professor faz o que pode e só conta com o apoio da direção.

 

 

Professora, vou tentar fazer um mosaico com fotos da escola para postar aqui.

 

 

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Esta reportagem eu assisti no bom dia Rio Grande e gostaria de dividir com vocês!  

 

http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/player.aspx?uf=1&contentID=59113&channel=45

 

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Reportagem da Revista Nova Escola  ( abril-2009)

 

 

Falar com as mãos

Levar os surdos para a sala regular exige nova postura do professor, tato para lidar com o intérprete e, acredite, muitas explicações orais

Cinthia Rodrigues (novaescola@atleitor.com.br) WriteAutor('Cinthia Rodrigues');

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Foto: Eduardo Lyra
O VALOR DA FALA NAS AULAS COM SURDOS

A professora de Geografia Marilda Dutra, de São José, na Grande Florianópolis, aprendeu rápido que o uso 

do quadro-negro precisa ser revisto. Acostumados com a comunicação oral, os alunos com deficiência têm maiores dificuldade para ler. "Quando escrevo, 

é mais difícil perceber quem entendeu. Se explico, 

vejo no rosto de todos (dos que escutam e não) se estão acompanhando. Desenho e gesticulo o quanto precisa.". Foto: Eduardo Lyra

A inclusão de crianças com deficiência auditiva sempre foi polêmica, mas recentemente ganhou um novo rumo em nosso país. De acordo com a política do governo federal, elas não devem mais ficar segregados nas escolas especiais e precisam estudar desde cedo em unidades comuns, com um intérprete que traduza todas as aulas para a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e o contraturno preenchido por atividades específicas para surdos. Problema resolvido? Nem de longe. Enquanto entidades do setor ainda denunciam a falta de estrutura para a implementação das regras (leia o quadro na página 74), os docentes já começam a receber parte dessa nova clientela e estão criando formas próprias de trabalho - muitas com sucesso.

Não é uma tarefa fácil nem existe uma fórmula conceitualmente correta para lidar com a situação. Cada caso é um caso (saiba como pedir ajuda no quadro abaixo). A professora de Geografia Marilda Dutra, da EE Nossa Senhora da Conceição, em São José, na Grande Florianópolis, por exemplo, aprendeu uma lição curiosa logo nos primeiros dias de trabalho. Para ensinar quem não ouve, ela tem de falar mais. A maior mudança foi deixar o giz em segundo plano. Cada tipo de relevo, clima e vegetação precisava de fotografias, desenhos, gravuras e muitos exemplos verbais. Em vez de simples mapas, o mundo passou a ser representado em bolas de isopor para facilitar a compreensão dos meridianos.

Maria Inês Vieira, coordenadora do Programa de Acessibilidade da Divisão de Educação e Reabilitação dos Distúrbios da Comunicação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (Derdic-PUC), explica o motivo da necessidade de rever o uso do quadro-negro. "Mesmo que o surdo já saiba ler e escrever em português, ele demorará mais para entender orientações por escrito", diz. A especialista ensina que o ouvinte entende a sequência de palavras escritas porque tem uma cultura prévia oral. Já quem não ouve está sendo apresentado ao português como um todo e não conhece a organização da língua. "Os conjuntos de palavras podem não fazer sentido na maneira como ele aprendeu a pensar. É como traduzir apenas as palavras de um texto em alemão ou chinês. Não é o suficiente para a compreensão do todo", diz.

Em Florianópolis, a professora de Matemática Silvana Maria Soster teve outra reação no início do ano passado, quando foi informada pela direção da EM Luiz Cândido da Luz que uma de suas classes da 2ª fase do ciclo 2 (equivalente ao 5º ano, mas já com um docente por disciplina) teria quatro alunos surdos. "Tomei um susto. Nunca tinha passado por isso e pensei: será que posso?", conta. Para Roseli Baumel, educadora livre-docente especializada em Educação Especial da Universidade de São Paulo (USP), esse tipo de dúvida é natural. "Temos de ser honestos e admitir que não estamos prontos", orienta a especialista.

Recebi um aluno surdo. E agora?

Peça ajuda. Esse é o conselho da professora livre-docente Roseli Baumel, da Faculdade de Educação da USP. Ela divide esse S.O.S. em quatro partes:

Família A participação da família ajuda em qualquer caso, mas, se o aluno é surdo, a conversa precisa ser mais constante e aprofundada. Descubra como é a comunicação em casa, desde a linguagem utilizada até o que mais chama a atenção da criança.

Entidades Procure apoio em uma instituição que atenda os deficientes, como o Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), no Rio de Janeiro. Muitos oferecem aulas de libras e dicionários da língua e auxiliam na escolha de materiais para facilitar o aprendizado. Enquanto a escola não tem sala de apoio, algumas ONGs podem dar aulas de libras e reforço às crianças no contraturno.

Professores Converse com outros docentes do aluno, de disciplinas diferentes ou anos anteriores. Procure repetir experiências de sucesso e pergunte também o que não funcionou para evitar os mesmos erros. Busque exemplos em outras unidades de ensino. "É preciso debater o ensino, fazer encontros e trocar informações", diz Roseli.

Governo Os alunos têm direito a um intérprete, e a escola, a materiais apropriados e a uma sala multidisciplinar. O governo também deve oferecer cursos de libras para os professores. As aulas devem ser dadas em faculdades que fazem convênio com o Ministério da Educação. Além disso, unidades com mais de 100 alunos podem pedir recursos para a montagem de uma sala de apoio pelo Programa Escola Acessível. Informações podem ser obtidas pelo telefone 0800-61-6161.

Recursos diferenciados para a turma heterogênea 

Foto: Eduardo Marques
OBJETOS VARIADOS AJUDAM A ENSINAR  A professora Silvana Maria, de Florianópolis, levou um susto quando soube que receberia quatro alunos surdos. Hoje, ela não só ensina para os estudantes com deficiência como também aplica parte da metodologia diferenciada, enriquecida por materiais diversos, nas salas só com ouvintes. "As dificuldades dos outros meninos são iguais. Apenas achei mais uma forma de resolvê-las".  Foto: Eduardo Marques

Passado o receio inicial, Silvana percebeu com o tempo que quase tudo precisava ser adaptado: a postura, a maneira de falar, a avaliação e, principalmente, os materiais. "Uma pessoa que cresceu sem escutar aprende por observação. Ela precisa ver, montar e perceber os conceitos de forma concreta", diz Roseli. Foi assim, com aulas visuais e exemplos palpáveis, que conseguiu lecionar. Usou material emborrachado, quadrados, cubos, jogos, dados e desenhos. Ensinou adição com objetos que se agrupavam. Para a multiplicação, dividiu os próprios alunos da sala em quadrados desenhados no chão: três turmas de quatro igual a 12, cinco grupos de cinco crianças resultavam em 25. As frações foram entendidas com círculos desenhados na mesa em formato de pizza: com dois pedaços do total de oito, se faz um quarto. Até a probabilidade ficou mais fácil com uma boneca de papel e várias roupas para combinar.

No entanto, mesmo com materiais diferenciados e maior número de explicações orais, um cuidado essencial deve ser tomado para garantir um trabalho de sucesso. O educador precisa se policiar para não fazer duas versões da aula - uma para os alunos que escutam e outra para os deficientes auditivos. Como explica Ronice Muller, coordenadora do primeiro curso de licenciatura Letras-Libras do país, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a base da inclusão é a integração total entre os alunos. "A escola deve se tornar bilíngue. Os colegas têm de aprender Libras, afinal, no futuro, eles vão falar com os surdos inclusos na sociedade", afirma.

Para isso, professores da língua de sinais devem dar aulas aos ouvintes e incentivar trabalhos em grupo. Foi o que aconteceu em Irará, cidade de 25 mil habitantes a 128 quilômetros de Salvador. A EM São Judas Tadeu começou a receber surdos em 2005. Além dos professores, as turmas em que os deficientes auditivos são matriculados recebem noções de libras. "As crianças aprendem rápido e, em vez de ficar com preconceito, logo ajudam os professores a entender o que os colegas surdos dizem", explica o diretor da unidade, Márcio Jambeiro.

A falta que os intérpretes fazem

No ano passado, dos 64.150 alunos surdos recenseados pelo Ministério da Educação no Brasil, 54% estavam em classes regulares. Mas o primeiro levantamento que cruzará o número de intérpretes com as matrículas dos deficientes auditivos só deve ser feito este ano. Mesmo antes da divulgação dos resultados, especialistas e autoridades imaginam o que ele dirá: não há profissionais suficientes.

É por causa da carência que entidades do setor ainda defendem as escolas especiais segregadas até o fim do Ensino Fundamental. Em muitas unidades de ensino regulares, alunos surdos ainda estudam sem intérpretes, o que revolta integrantes da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis). "A inclusão não está funcionando", diz o diretor da entidade em São Paulo, Neivaldo Augusto Zovico. "Os professores estão despreparados e as secretarias de Educação não contratam intérpretes. Os alunos acabam frustrados por não entender nada e desistem", reclama.

A coordenadora do Programa de Acessibilidade da Derdic-PUC, Maria Inês Vieira, defende o mesmo ponto de vista. "Acredito em inclusão na sociedade, mas não na Educação Básica", diz. Ela explica que, para o aluno surdo, o português é uma segunda língua e deveria ser ensinado após a primeira, libras.

A diretora de Educação Especial da Secretaria de Educação Especial do MEC, Martinha Dutra, afirma que a inclusão total é uma questão de tempo. "Faltam profissionais porque tudo é muito novo. A própria regulamentação do intérprete no Ministério do Trabalho ainda está em curso, mas isso vai ser acelerado com a multiplicação do conhecimento de libras", argumenta.

Pela nova perspectiva de trabalho das autoridades, as instituições especializadas deixam de receber verbas por crianças atendidas de maneira segregada, em escolas especiais.

No novo modelo, essas entidades devem usar a experiência acumulada para ajudar a inclusão na rede pública, em contratos com estados e municípios, por exemplo. Outro fator que incentiva essa modernização é um decreto federal, assinado em 2008, que dobra o valor do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb) para alunos com deficiência inclusos na rede regular, se atendidos pelo contraturno público e estudando regularmente com intérprete, como manda a lei.

Conversas animadas, mas sem sons nem gritos 

Foto: Fernando Vivas
LIBRAS TAMBÉM PARA QUEM ESCUTA  Na EM São Judas Tadeu, em Irará, a 128 quilômetros de Salvador, as aulas oferecidas pelos tradutores eram anunciadas nos corredores para que estudantes e docentes pudessem se organizar e participar. A adesão foi grande. "Vinham professores e alunos. Às vezes, também um porteiro ou o diretor", conta a intérprete Edma Oliveira dos Santos. Hoje, é comum ver alunos surdos e ouvintes conversando normalmente no pátio. Foto: Fernando Vivas

Os cursos de libras para ouvintes começaram explorando os horários livres dos intérpretes. As aulas dos tradutores eram anunciadas nos corredores e na sala dos professores para os interessados. Havia opções em vários dias e em horários diferentes. Assim, os estudantes ouvintes que aprendiam o básico começavam a prestar atenção nos movimentos do intérprete em sala, ouvindo ao fundo a voz do professor e decorando as palavras.

No fim das aulas, era comum ver estudantes tirando dúvidas sobre as lições. "Hoje, as crianças que estudam em salas com surdos se comunicam bem com eles. Mesmo no intervalo, você anda pelos corredores e vê todos conversando em libras fluentemente."

A fase adiantada em que se encontra a inclusão na cidade baiana mostra que boas iniciativas podem prosperar mesmo fora das grandes capitais. Muito desse sucesso se deve a 20 anos de dedicação de uma professora. Nos anos 1980, Edma Olivera dos Santos dava aula para o Ensino Fundamental em uma escola rural multisseriada, quando recebeu um aluno surdo. "Na época, a orientação era falar devagar e esperar que eles aprendessem a leitura labial. Percebi que não ia funcionar e comecei a sinalizar, eles sinalizaram de volta e assim foi", lembra.

Com o passar dos anos, ela aprendeu libras e começou a ser procurada por todos os pais de surdos de Irará. Quando o governo instituiu que os deficientes auditivos deveriam estudar em escolas regulares, ela se tornou intérprete de seus ex-alunos na EM São Judas Tadeu. "Tenho orgulho de dizer que eles estão entre os melhores em todas as turmas", afirma.

Mesmo com experiências pioneiras em desenvolvimento no Brasil, especialistas, autoridades e docentes reconhecem que ainda há dificuldades e falhas. Faltam experiência e, na maior parte do país, material adequado, salas de apoio e intérpretes. A maioria dos surdos só aprende Libras quando vai para escola e, até que se tornem fluentes no idioma, não entendem os intérpretes e podem perder o interesse. A recomendação de Edma a qualquer colega que receber um aluno surdo é que enfrente o desafio. "Para eles, a escola é ainda mais importante. Quando um deficiente auditivo aprende a escrever, vai ao médico sozinho e bota no papel: eu estou com dor de cabeça. O professor tem em mãos a grande chance de dar autonomia a uma pessoa."

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CIR

Centro de Integração de Recursos

Projeto da Secretária Municipal de Educação.

Acolhe alunos da rede com dificuldades de aprendizagem, necessidades especiais, inadequações escolares e sociais (sócio-educativas) bem como as famílias destes.

Atuando desde 1999 com uma Sala de Integração e Recursos na Escola Municipal Podalírio Inácio de Barcellos. Hoje passou a ser CIR e está localizada na Rua Bandeirantes,85,Pda 47.

São 180 acolhidos, funcionando através de campos operativos nos turnos: manhã, tarde, turno intermediário das 17h ás 19h.

Conta com transporte exclusivo, caracterizando segurança e qualidade no deslocamento dos alunos para o centro.

Percebem como desafio diário a real inclusão nos espaços de convivência, de evolução cognitiva e emocional, princípios básicos para a realização dos seres humanos.

O centro conta com profissionais da área da Psicologia, Pedagogia, Psicopedagogia e Educação Física.

No momento estão acontecendo grupos de: 

 

Leitura e Escrita:

Visa à compreensão e coesão de idéias, através do pensar, levando a efetivação com autonomia nos registros gráficos. 

 

Organização Expressão:

Os pré-requisitos iniciais ao grupo, se dão a partir da codificação e decodificação dos símbolos da leitura e da escrita, priorizando autonomia de pensamento, argumentação e ação. Tendo como horizonte o letramento. 

 

Expressão e Criatividade:

Aprimora a expressão bem como o incentivo à criatividade no seu sentido mais amplo. Adequando comportamentos nos ambientes os quais nossos alunos fazem parte. 

 

Intermediário

Acolhe alunos na fase da adolescência com seus conflitos e inadequações, com o objetivo de auxiliá-los na formação de sua personalidade e valorização própria.

Os desafios da próxima- fase-adulta seja encarada como tais- desafios. 

 

 

 

Coordenação Motora

Visa o aprimoramento da motricidade ampla e fina como objetivo de equilibrar, sintonizar mente e movimento. 

 

Consciência Fonológica: 

 

Acolhe crianças nos níveis 1, 2, e 3 da hipótese de leitura e escrita, em construção dos significados simbólicos e elaboração dos fonemas - a leitura global. 

 

Construção do Número:

Visam à eliminação do pensamento rígido para a flexibilidade da classificação, seriação e quantificação. Inclusão dos números através da materiais concretos e com significação durante a etapa operatório. 

 

 

Individualizado:

Espaço direcionado a atendimentos que objetivam construções primárias aos grupos acolhidos. Visa o desenvolvimento pleno do sujeito de acordo com suas subjetividades – especificidades. 

 

 

Educação Física

Construir vínculos integração, percepção de cada sujeito na sua singularidade, bem como no coletivo. Ampliar possibilidades de motricidades amplas, fina, expressão e percepção da auto-imagem com reconhecimento através de jogos cooperativos. 

 

 

Raciocínio Lógico 

 

Caracteriza-se na importância do desenvolvimento do pensar lógico, das possibilidades e estratégias que antecedem a ação de maneira a proporcionar desafios através de jogos resgatando o desejo e o prazer do brincar. 

 

 

Leitura Matemática

Acolhe crianças na etapa operatória concreta, que dominam os pré-requisitos da etapa anterior (seriar-classificar).

Objetivando a construção da leitura numérica, sinais e estratégias de ação lógica no cotidiano escolar e familiar. 

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ESTUDO DE CASO 

 

 

Aluno: V.M.Q.C

Data de Nascimento: 15/12/96      Sexo: Masculino

Naturalidade: Porto Alegre

Pai: A.J.D.C                                   Profissão: Autonômo

Mãe: D.G.Q                                  Profissão: Do Lar

O endereço não posso revelar, mas resside em Alvorada

Data da Matrícula na Escola: 21/02/2008

 

Esse aluno foi muito bem recebido pelos colegas. Minha turma de 2008 era maravilhosa, apesar deste aluno ser bem maior que os outros ele foi muito bem recebido, sua integração foi rápida. Trabalho 10 anos no município e esta foi a 1º vez que trabalhei com um aluno NEE. Por ser mãe fui aescolhida para trabalhar com esse aluno em uma turma de 30 crianças a direção por que disseram que teria mais sensibilidade. Como tinha muitos alunos e sem monitora não conseguia trabalhar mais diretamente com ele contava muito com a ajuda dos colegas da sala. Ele fazia as mesmas atividades dos outros.

Simone quanto aos livros levo para a sala de aula e faço leitura para eles, esta semana trabalhei "Se as Coisas Fossem Mães". Tenho também a caixa com livrinhos que eles trazem. Deixo eles manusiar olhar e depois escolhemos em conjunto o livro que vamos trabalhar. O laboratório de aprendizagem atende os alunos com dificuldades na aprendizagem, na minha escola os alunos de 1ºano não são atendidos no laboratório, pois só tem uma professora para trabalhar com todos os alunos que precisam.

 

Este aluno foi atropelado aos 3 anos de idade ficando com sérios problemas motores, com o acidente ele teve pólio . Ele está no segundo ano, frequenta a escola no turno da tarde e pela manhã faz tratamento com fonoaudióloga e fioterapia. é um aluno tranquilo e faz todas as atividades propostas pela professora.

Sua mãe tem depressão, usa medicamentos e as vezes precisa ser internada. 

 

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Simone, vou, relatar um fato ocorrido.

sexta- feira a professora deste aluno me perguntou se laguma vez ele reclamou para mim de sua mãe ter batido nele. Enquanto professora dele no ano de 2008 nunca dinha dito isso para mim. Sua mãe apesar de ter depressão e fazer tratamento para isso sempre me pareceu uma pessoa muito carinhosa e atenciosa com o menino. Ela falou que ele anda reclamando que sua mãe está batendo nele e disse para ela que é sempre pelo rosto e na cabeça. Como tenho contato com a psicologa da CIR (Centro de Integração e Recurso) onde ele frequenta uma vez por semana em turno inverso, vou procurar saber se realmente isso está acontecendo. Este menino com o acidente teve perda de massa encefálica. A psicologa ficou de fornecer mais dados e diagnóstico médico sobre seu caso, mas como tu sabes isso é muito delicado. Assim que tiver mais informações voltarei aqui e colocarei.

Um grande abraço!!!!!

 

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Oi Simone, vou colocar o parecer do primeiro semestredo V que a professora me passou. 

O aluno V é prticipativo, frequenta sempre as aulas, Tem um bm relacinameto com os colegas e com a professora.

No entanto quanto ao aspecto cognitivo, apesar de seu esforço e a força de vontade o aluno ainda apresenta bastante dificuldade.

Com relação ao alfabeto identifica todas as vogais, porém as consoantes reconhece as letras f, b, g, l,c, s, x.

Quanto aos numerais sabe contar até dez, maz ainda não relaciona os números as suas respectivas quantidades.

 

Um abraço, Roselana!!!!!

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Comments (10)

Simone Ramminger said

at 11:53 pm on May 5, 2009

Olá Roselana!
"O dossiê de inclusão visa contribuir para a busca de sentido na produção de conhecimentos no transcorrer de nossos estudos. Este documento busca a completude de suas descobertas em que o respeito às singularidades será respeitado na medida em que cada aluno(a) será encorajado à reflexão e a sistematização de suas experiências num formato original capaz de apontar para as conquistas individuais."
Parabéns! Criaste o pbwiki para o Dossiê, me enviaste o e-mail com o endereço, me deste acesso a ele e fizeste o relato de experiência. Esperamos que este possa ser um espaço de registros, reflexões e grandes aprendizagens.
Um abraço, Simone - Tutora sede EPNE

Simone Ramminger said

at 3:25 pm on May 7, 2009

Roselana ao ler o teu relato, observei que procuraste preservar a identidade do aluno. Isso é muito importante. Como os colegas o receberam na turma? Tiveste outros alunos com necessidades educacionais especiais (NEE) em outros anos? Referes: "No início achei que não ia conseguir minha escola não possui estrutura para receber alunos com necessidades especiais." Como foi para ti recebê-lo na tua sala de aula? Conta mais como trabalhaste com ele, quais recursos utilizaste, como foi o processo de aprendizagem dele...
Um abraço, Simone - Tutora sede EPNE

Simone Ramminger said

at 3:53 pm on May 7, 2009

Roselana apresentas uma descrição bem detalhada da tua escola e dos alunos com NEE que vocês atendem. É uma pena que a biblioteca da escola esteja servindo de "depósito de livros". É um ambiente tão rico e de muitas aprendizagens para as crianças. Consegues pelo menos trabalhar com os livros na sala de aula? O que mais sabes sobre o trabalho do laboratório de aprendizagem?
Precisas ainda integrar o teu relato com os textos lidos (que estão muito interessantes!). Aproveita a semana de recuperação para fazer essa complementação.
Abraço, Simone - Tutora sede EPNE

roselanarodrigues@... said

at 6:23 pm on May 7, 2009

Oi Simone, esse aluno foi muito bem recebido pelos colegas. Minha turma de 2008 era maravilhosa, apesar deste aluno ser bem maior que os outros ele foi muito bem recebido, sua integração foi rápida. Trabalho 10 anos no município e esta foi a 1º vez que trabalhei com um aluno NEE. Por ser mãe fui aescolhida para trabalhar com esse aluno em uma turma de 30 crianças a direção por que disseram que teria mais sensibilidade. Como tinha muitos alunos e sem monitora não conseguia trabalhar mais diretamente com ele contava muito com a ajuda dos colegas da sala. Ele fazia as mesmas atividades dos outros.

Simone quanto aos livros levo para a sala de aula e faço leitura para eles, esta semana trabalhei "Se as Coisas Fossem Mães". Tenho também a caixa com livrinhos que eles trazem. Deixo eles manusiar olhar e depois escolhemos em conjunto o livro que vamos trabalhar. O laboratório de aprendizagem atende os alunos com dificuldades na aprendizagem, na minha escola os alunos de 1ºano não são atendidos no laboratório, pois só tem uma professora para trabalhar com todos os alunos que precisam.

Simone Ramminger said

at 12:39 pm on May 16, 2009

Roselana podes integrar ao teu relato essas informações interessantes que registraste aí em cima. Vai enriquecê-lo.
Na atividade solicitada na unidade 3, relatas o trabalho realizado na CIR em Alvorada e quantos alunos são atendidos. Lembra de registrar a fonte de onde tiraste essas informações. Existem outros serviços oferecidos ou só esse?
Conseguiste ler o texto "Atendimento Educacional Especializado – concepção, princípios e aspectos organizacionais" de Alves e Gotti? Destaco um parágrafo do texto: "O atendimento educacional especializado diferencia-se substancialmente da escolarização. Deve ser oferecido em horário oposto à escolarização justamente para que os alunos possam freqüentar as turmas de ensino regular. Estas turmas, com alunos da mesma faixa etária, constituem ambiente adequado e desafiador para o desenvolvimento da socialização e construção do conhecimento. Cabe ressaltar a necessidade de que o atendimento educacional especializado se dê em interface com o trabalho desenvolvido na sala de aula comum." (p.76) Observas alguma relação entre o trabalho desenvolvido nessa instituição de Alvorada com o da tua escola?
Precisas ainda selecionar o sujeito para o teu estudo de caso. Mandei por email informações sobre a atividade da unidade 4, que é a continuação do estudo de caso. Qualquer dúvida, faça contato.
Um abraço, Simone - Tutora

roselanarodrigues@... said

at 2:48 pm on May 23, 2009

Oi Simone, já iniciei a leitura do texto "Atendimento Educacional Especializado". Quem me forneceu os dados da CIR foi uma colega que está trabalhando lá. Temos também a APAE, mas tem várias crianças aguardando uma vaga.
Um grande abraço e bom final de semana!!!!

Simone Ramminger said

at 12:51 am on May 28, 2009

Roselana vejo que já escolheste e registraste alguns dados sobre o sujeito do teu estudo de caso. Observei que procuraste preservar a identidade do menino, isso é importante. Sabes com quem ele mora? Ele tem irmãos?
Nos materiais da unidade 4 tem um texto: "Conhecendo o aluno com deficiência física" de Bersch e Machado, de onde destaco um parágrafo : "A deficiência, vale lembrar, é marcada pela perda de uma das funções do ser humano, seja ela física, psicológica ou sensorial. O indivíduo pode, assim, ter uma deficiência, mas isso não significa necessariamente que ele seja incapaz; a incapacidade poderá ser minimizada quando o meio lhe possibilitar acessos." (p.21) Por isso a importância do apoio e estímulo da família, da escola e de profissionais especializados. Assim que fores descobrindo mais informações sobre o caso podes ir acrescentando aqui.
Um abraço, Simone - Tutora sede EPNE

maurentezzari@... said

at 3:25 pm on Jun 9, 2009

Olá Roselana, teu dossiê está interessante e vou pontuar algumas coisas para que tu enriqueça-o ainda mais: a tua escola pertence à rede estadual ou municipal? Que outros serviços de atendimento existem no município de Alvorada?A APAE funciona como escola ou presta atendimentos especializados? A reportagem da Revista Nova Escola é muito interessante, mas é preciso que tu estabeleças a relação com o teu dossiê para otrnar claro o motivo dessa inserção. Sugiro que tu coloques um título para a partei onde tu começas a escrever sobre a CIR. As respostas a essas questões devem ser incorporadas ao teu texto, para "recheá-lo". Espero que consegas colocar o mosaico com as fotos da tua escola. Qualquer dúvida, entra em contato. Abçs, Mauren

Simone Ramminger said

at 11:19 pm on Jun 22, 2009

Roselana fizeste a postagem da atividade solicitada na unidade 4 e trouxeste algumas informações solicitadas na unidade 5, como atendimentos complementares especializados que o aluno tem. Podes falar mais das dificuldades que o aluno V. apresenta, da sua aprendizagem... Os materiais da unidade 4 devem te ajudar neste estudo de caso.
Aguardamos a postagem da atividade da unidade 6.
A atividade da última unidade, a 7, já está disponível no Rooda, em aulas e deve ser postada até dia 03/07.
Qualquer dúvida, faça contato.
Um abraço, Simone - Tutora sede EPNE

Simone Ramminger said

at 1:19 am on Jul 5, 2009

Roselana observo que trouxeste algumas informações solicitadas na atividade 6. Comentas sobre o relacionamento da aluna com os colegas e professora e sobre sua aprendizagem. Qual o envolvimento da família no processo de inclusão?
Ele manifesta interesse por alguma coisa em sala de aula? A professora trabalha de maneira diferenciada com ele? Sabes como é a rotina de V. fora da escola? O que mais sabes sobre o pai do menino?
Que aproximações existem entre as idéias trazidas nos textos da unidade 7 sobre avaliação e teu estudo de caso?
No texto "A rede de interações" Pistóia comenta que "o ser humano é o resultado de suas interações e a vida é a busca incessante por novos conhecimentos. Estes novos conhecimentos, de forma nenhuma, representam um investimento em vão. Eles são a efetivação do que se pretende, em termos de proposta educativa para os alunos em situação de desvantagem. São estes que constituem-se no maior desafio a ser enfrentado, pois representam a mudança radical no atual panorama educacional. Um dado extremamente relevante é que a transformação proposta pela educação inclusiva está a desacomodar todos os sujeitos envolvidos nas relações escolares, pois não são apenas os alunos em situação de desvantagem que precisam “estar inseridos”, são todos os sujeitos da prática educativa. Todos aqueles que estarão envolvidos nas transformações propostas, no âmbito educativo, buscando incessantemente o conhecimento." Que outros pontos te chamam a atenção nesse texto e que podes relacionar com a tua prática?
Tu acredita que esta interdisciplina contribuiu para a tua prática em sala de aula?
Aguardamos as conclusões do teu estudo de caso, que devem vir integradas com os materiais lidos e vistos ao longo do semestre. Ok?
Qualquer dúvida, faça contato.
Um abraço, Simone - tutora sede EPNE

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